segunda-feira, 18 de maio de 2009

Aprender on-line

www.livemocha.com

Si tienes tiempo disponible y un fácil acceso a internet, este es tu sitio para aprender idiomas. Sí, idiomas. Puedes hacer tu suscripción en varias lenguas y pronto tendrás una lista de amigos que comparten contigo los mismos intereses, cursos para varios niveles y un montón de recursos para oír, leer y hablar.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A corrida pelo domínio da língua

Nada destrói um currículo como a expressão "inglês básico". Hoje, os bons empregos exigem fluência em idiomas estrangeiros.

Na maioria das profissões, o domínio de um idioma estrangeiro sempre contou pontos no currículo. Antigamente, nas empresas, eram poucos os funcionários que dispunham dessa vantagem, e a eles recorriam os colegas quando precisavam traduzir uma palavra ou um texto. Esse mundo, evidentemente, ficou para trás. Falar outra língua, principalmente o inglês, tornou-se uma obrigação para quem pretende subir na vida. A novidade é que já não basta falar o idioma. A exigência nos bons empregos, agora, é que se tenha fluência ao usá-lo para conversar. Tropeçar nas palavras, gaguejar em busca da expressão correta, exibir um sotaque incompreensível - tudo isso faz parte de um tempo romântico em que era divertido falar "portunhol" com os argentinos e os americanos achavam pitoresco o esforço dos brasileiros para negociar no idioma de Shakespeare. A corrida em busca da fluência em outra língua pode ser medida pela quantidade de brasileiros que viajam para o exterior com o fim específico de estudá-la. Segundo dados da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), associação que reúne as principais instituições que trabalham com cursos, estágios e intercâmbio em outros países, 120 000 brasileiros viajaram com esse objetivo em 2008, contra 86 000 em 2007 e 71 000 em 2006.

Diz o paulista Luiz Carnier, professor do MBA ministrado totalmente em inglês da Business School São Paulo: "Nos anos 70, para alguns cargos específicos, as empresas exigiam apenas comunicação por escrito em outros idiomas. Com o avanço da tecnologia, o ritmo dos negócios mudou e aumentou a exigência por fluência, pronúncia e conhecimento da cultura do interlocutor". Fluência num idioma não significa dispor de um vocabulário imenso, como os nativos do país onde ele é falado. Significa dominar amplamente o vocabulário usado na profissão em que se trabalha. O mundo dos negócios, pela natureza globalizada dos mercados, é hoje o terreno onde fica mais evidente a exigência do domínio de idiomas. "Quando grandes volumes de dinheiro estão em jogo, o executivo precisa se comunicar adequadamente para garantir a precisão absoluta da negociação", diz Augusto Carneiro, da firma carioca de recolocação profissional Zaitech Consulting.

Em outras profissões existe a mesma premência de falar outra língua com desembaraço. O dentista mineiro Rodrigo dos Santos, de 35 anos, passou o Carnaval com outras quinze pessoas num programa de imersão em inglês realizado pela escola de idiomas Celil num sítio no sul de Minas. Durante cinco dias, os participantes só puderam falar em inglês, até mesmo ao conversar com os familiares por telefone. Santos explica que buscou o curso de imersão para ampliar a clientela. "Tenho planos de atender em meu consultório, em Belo Horizonte, pacientes estrangeiros que fazem turismo de saúde no Brasil", diz. Há duas semanas, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que, a partir de março, todos os pilotos brasileiros que realizam voos para o exterior apresentem certificado que comprove capacidade de comunicação operacional em inglês.

A primeira pergunta que surge a quem se impõe o desafio de falar outro idioma fluentemente é: será preciso passar um tempo no exterior? Não necessariamente. Um bom começo é identificar as estratégias que funcionam melhor para cada tipo de pessoa. Diz a linguista Neide Maia Gonzalez, da Universidade de São Paulo: "Algumas pessoas têm mais facilidade em apreender informações visualmente. Outras, por meio dos sons. Há as que se dão bem com técnicas de memorização. Cada um deve descobrir com quais técnicas se afina melhor e assumir o controle de seu aprendizado". Os vínculos afetivos que existem - ou se desenvolvem - com a cultura do país onde o idioma é falado podem contribuir para sua assimilação. Ouvir músicas americanas lendo as respectivas letras e assistir aos filmes de Hollywood tentando associar as vozes com as legendas são técnicas muito usadas para que o aprendizado não seja um esforço entediante. Também unindo o útil ao agradável, há diversos cursos que combinam o estudo do idioma - principalmente italiano, espanhol e francês - à prática da gastronomia.

A paulista Marília Ramos, administradora de empresas de 26 anos, ilustra os benefícios de transformar o estudo numa forma de entretenimento. Sem nunca ter morado no exterior, ela conquistou uma base sólida em inglês e espanhol com cursos de idiomas e muita dedicação nas horas livres. "Para mim é um grande prazer estudar idiomas, então sempre que posso leio em outra língua e vejo filmes sem legendas", ela conta. Marília trabalha no departamento de marketing de uma multinacional, prepara relatórios e faz apresentações em inglês e espanhol. Para quem gosta de despender várias horas diante do computador, a internet está cheia de ferramentas de suporte para o aperfeiçoamento em idiomas. O gaúcho Felipe Hentz, de 33 anos, técnico em informática em Porto Alegre, conta que, além de tomar aulas particulares, ouvir rádios como a inglesa BBC e ler jornais estrangeiros foram recursos essenciais para sua fluência no inglês. "Na multinacional em que trabalhei até dois anos atrás, fui promovido para um departamento no qual fazia teleconferências com os executivos americanos da matriz", ele relata. Depois de descobrir quais recursos são ideais para chegar à fluência num idioma, vem a fase crucial: praticar muito até se sentir à vontade para conversar naturalmente - e sem gaguejar.

30/03/2009
Texto
Renata Moraes
Revista Veja

quarta-feira, 18 de março de 2009

Una Palabra (Carlos Varela)

Una palabra no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
igual que el viento que esconde el agua
como las flores que esconde el lodo.

Una mirada no dice nada
y al mismo tiempo lo dice todo
como la lluvia sobre tu cara
o el viejo mapa de algún tesoro.

Una verdad no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
como una hoguera que no se apaga
como una piedra que nace polvo.

Si un día me faltas no seré nada
y al mismo tiempo lo seré todo
porque en tus ojos están mis alas
y está la orilla donde me ahogo,
porque en tus ojos están mis alas
y está la orilla donde me ahogo.

terça-feira, 17 de março de 2009

Veinte poemas de amor y una canción desesperada - Poema XX

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".

El viento de la noche gira en el cielo y canta.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.

En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.

Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

Oir la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.

Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.

Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.

Pablo Neruda

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Las palabrotas que cautivan a los extranjeros

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Aún sobre los mensajes SMS

En el 'post' de ayer tratamos de los mensajes SMS y su popularidad. En la citada www.diccionariosms.com puedes consultar el significado de varios tipos de esos mensajes. 'Conociendo la Lengua Española' te trae algunos ejemplos interesantes...

TérminoSMS - Significado

! - claro

!-o - estoy aburrida

# - mucho
- sutituye a la terminación -mente

## - muchos

#### - callate

##** - muchos besos

#-) - ¡ay, que nochecita!

#:-o - estar impresionado

#s - números

$ - dinero

$$ - premio

$-) - millonario

$8--7 - tio raro

$: - no tengo dinero

$:) - tengo dinero

$:-( - despeinado

% - entre

%-( - tener resaca

%-) - borracho
- me tienes loco

%pre - por siempre

&) - gafas

&------ - cola

&:-) - tengo un chichón

&:^. - no me entero

&my - conmigo

&q - y que

&sts - donde estas

( - alegre

( í ) - cumpleaños

(&) - perro

(((((((((((((((((((: - donde estoy?

(((o_o))) - estoy temblando de frío

(()) - mundo

(*) - beso

(*o*) - estoy enamorado

(*_*) - estoy colada x ti
- guapo
- me estoy mareando!

(-.-) - dormido

(-: - feliz

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

El extraño lenguaje de los usuarios de SMS

T exo d- Ktal? I mbn Tqcl'. Si algo así cae en su móvil no piense en un virus sino en un mensaje afectivo (Te echo de menos. ¿Cómo estás? Yo muy bien. Te quiero con locura). Este lenguaje abreviado ya es común entre millones de usuarios, pero si no se encuentra entre ellos puede consultar las dudas en la web Diccionariosms.com.

La economía lingüística, irreverente para unos, 'transgresora, sintética, rebelde y práctica' para la Asociación de Usuarios de Internet (AUI), promotora del diccionario virtual, cumple varias misiones: decir lo máximo en el mínimo espacio, con el menor precio posible y evitar problemas con la ortografía.

La cuestión es que escribir en clave está de moda y tal es el calado del fenómeno que MSN, Telefónica Móviles, Vodafone, Amena y Lleida.net se han lanzado a patrocinar la obra de consulta.

Su edición, a través de internet, corre a cargo de la citada AUI, que espera la aportación de jóvenes y no tan jóvenes para enriquecer las entradas de un índice que cuenta ya con 125 términos.

Su consulta puede realizarse en la citada www.diccionariosms.com o enviando un mensaje al teléfono 5857. La intención de la AUI es mantener la recopilación hasta el próximo 25 de octubre, fecha en que se celebra el día de Internet, y entregar los resultados a la Real Academia de la Lengua.

Durante el acto de presentación del diccionario, que tuvo lugar ayer en un colegio de Madrid, se calculó que un millón de mensajes cortos (SMS) son enviados cada 90 segundos en todo el mundo. 'Queremos ayudar a los padres, profesores y lingüistas a no ignorar, sino conocer mejor esta realidad', argumentó el presidente de AUI, Miguel Pérez Subías.

La iniciativa recogerá palabras y abreviaturas en castellano, catalán, euskera y gallego. Tras ser indexados, los términos son clasificados según su grado de popularidad.

'Nos hemos adaptado al terminal teléfono móvil para ser entendidos, suprimiendo del mensaje todo aquello que no es necesario', opina Miguel Udaondo, director de Relaciones Corporativas de Vodafone. Manifestaciones como esta se producían ante la presencia de una profesora de Lengua, Concha Badía, quien, lejos del sonrojo, reconoció que la nueva lengua 'está viva y hay que plantearse si hay una parte valiosa en su forma de comunicar'. Bajo el punto de vista de la docente 'un rechazo frontal no conduce a nada'.

En la misma línea se ha manifestado el vicedirector de la Real Academia Española (RAE), Gregorio Salvador, quien ha declarado a Efe que la iniciativa es 'buena'. Pero matizó que es negativo que 'se generen muchas variaciones para el mismo término' y recordó que los índices de abreviaturas y acrónimos han existido siempre. Cuando se estudia la historia de la Lengua 'lo más intenso que hay que tratar son las listas de abreviaturas', aseguró.

Fonte: www.cincodias.com

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

El portugués es obligatorio en las escuelas argentinas

17/01/2009

Infobae

Las escuelas nacionales deberán incluir a partir de este año "una propuesta curricular" para la enseñanza del portugués como lengua extranjera, cuya cursada será "de carácter optativo para los estudiantes".

Así lo señala una ley sancionada por el Congreso Nacional -y promulgada de hecho el lunes pasado-, según la cual "todas las escuelas secundarias del sistema educativo nacional, en sus distintas modalidades, incluirán en forma obligatoria una propuesta curricular para la enseñanza del idioma portugués como lengua extranjera".

La ley 26.468, publicada ayer en el Boletín Oficial, aclara que "en el caso de las escuelas de las provincias fronterizas con la República Federativa del Brasil, corresponderá su inclusión desde el nivel primario".

"El Ministerio de Educación, Ciencia y Tecnología, en acuerdo con el Consejo Federal de Educación, elaborará los lineamientos curriculares correspondientes a esta propuesta", se indicó.

Se agregó que "el cursado de la propuesta curricular para la enseñanza del idioma portugués será de carácter optativo para los estudiantes", y que la cartera educativa "dispondrá de medidas que estimulen su participación en esta propuesta curricular".

"Los estudiantes que hayan completado la propuesta curricular podrán participar en evaluaciones presenciales, para acceder a certificaciones que acrediten niveles y competencias en el uso del idioma portugués", agrega la normativa.

Fonte: elcastellano.org

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

El español es el quinto idioma más hablado en la Unión Europea

El 14% de la población de la Unión Europea (UE) sabe español como lengua materna o extranjera, lo que convierte a este idioma en el quinto más hablado, por detrás del inglés (47%), el alemán (30%), el francés (23%) y el italiano (15%), según del último Eurobarómetro.

El sondeo fue realizado por la Comisión Europea entre mayo y junio de 2005 y analiza por primera vez la situación lingüística en la UE de los Veinticinco, así como en Bulgaria y Rumanía (que se incorporarán en 2007), los países candidatos (Croacia y Turquía) y la comunidad turco chipriota.

A los entrevistados se les preguntó cuál es su lengua materna, si dominan otros idiomas y el nivel de conocimiento de los mismos.

Frente a los datos del anterior Eurobarómetro, el porcentaje de europeos que habla español se mantiene prácticamente igual (15% en 2001), en el quinto puesto de idiomas más hablados.

En España, el 87% de los entrevistados citó el español como su lengua materna, seguido del catalán (9%), el vasco (1%), otras lenguas europeas (2%) y 'otros idiomas' (1%), en referencia a las procedentes de terceros países, como las que habla parte de la población inmigrante.

El sondeo revela, asimismo, que el 50% de los europeos conoce otro idioma distinto a su lengua materna como para 'poder mantener una conversación', aunque entre los españoles el porcentaje desciende al 36%, al igual que entre italianos y portugueses, y sólo por delante de los británicos (30%) y los húngaros (29%).

En el extremo opuesto se encuentra la población de Luxemburgo (99%), Letonia y Malta (93%), Holanda (91%) y Lituania (90%).

Según el Eurobarómetro, 'no es sorprendente que las mejores habilidades lingüísticas se encuentren en los Estados miembros que son relativamente más pequeños' y que no tienen idiomas muy extendidos.

Los datos revelan un ligero aumento en el conocimiento de una segunda lengua en España desde 2001, que ha pasado del 32 al 36%.

El segundo idioma que más se conoce en la UE es el inglés, que domina el 34% de la población europea, seguido del alemán (12%), el francés (11%) y el español y el ruso (5%).

En la mayoría de los países, la lengua materna coincide con el idioma oficial del país, como en Polonia (para el 100% de los entrevistados) y Grecia, Chipre y Hungría (99%).

El sondeo revela que una parte destacable de la población de otros Estados miembros habla 'idiomas regionales que no tienen el estatus de lengua oficial en el conjunto del Estado miembro', como ocurre en España, donde el 9% de la población dijo que su lengua materna es el catalán y el 1% mencionó el vasco.

'La Constitución española establece que el castellano es el idioma español oficial del país, y el resto de lenguas son también oficiales en sus respectivas comunidades autónomas, conforme a sus Estatutos', explica el Eurobarómetro.

La adhesión de los nuevos países 'ha aumentado la diversidad del mapa de idiomas en la UE', y ha producido algunos cambios, como el aumento del alemán, que ha superado al francés como segundo idioma más hablado al estar muy extendido en los diez Estados miembros que entraron en la Unión el año pasado.

Lo mismo ha ocurrido con el ruso, que ha pasado a ser el quinto idioma que más se conoce como segunda lengua, al mismo nivel que el español.

El nivel de conocimientos del idioma extranjero tiende a ser bueno, según dice el 69% de quienes hablan inglés, seguido del 65% de quienes dominan el español, el 58% de los que conocen el alemán y el 55% de quienes hablan ruso.

Por sexo, los hombres (52%) suelen hablar más un segundo idioma que las mujeres (47%) y el porcentaje de jóvenes que conoce más de una lengua supera al de mayores (69% de población entre los 15 y 64 años, frente a 35% de más de 55).

Fonte: elcastellano.org 23/09/2005

domingo, 11 de janeiro de 2009

El español: un buen negocio

Editorial de El Tiempo
http://www.eltiempo.com.co

La confusión de lenguas de la torre de Babel generó, según cierto mito arcaico, 72 idiomas distintos. Tubal, nieto de Noé, erró hasta España y estableció allí su lengua. Cuando San Agustín divulga esta idea en el siglo V faltaban aún 450 años para el nacimiento del castellano. Transcurrió ya más de un milenio, y la realidad revela que la supuesta lengua de Tubal es una de las más prósperas del mundo.

El español, con sus 380 a 400 millones de hablantes, ocupa el cuarto lugar en población nativa, detrás del mandarín (1.075 millones), el inglés (514 millones) y el hindi (496 millones). Además, es lengua oficial de una veintena de países y desde 1492 no cesa de crecer. En cambio, lenguas que antes fueron más poderosas y extendidas, como el francés, el italiano y el alemán, están en retroceso frente a él.

Hay que reconocer, sin embargo, que la fuerza de nuestra lengua radica en su dilatada población, no en su economía, su poder político, ni su importancia tecnológica. Por ejemplo, en la telaraña de Internet el idioma dominante es el inglés (43 por ciento), seguido del japonés y el chino (9,2 por ciento). El español empata con el alemán con un modesto 6,7 por ciento, pero supera a las demás lenguas europeas.

Los hispanoparlantes somos muchos, pero somos pobres. Pese a ello, la lengua tiene creciente importancia económica en nuestro medio. Se trata de una ágil industria, con 6,5 por ciento de incremento anual, que en España representa el 15 por ciento del PIB, y en Estados Unidos abarca un mercado anual que, solo en el campo de la música popular, alcanza los 600 millones de dólares, y en el de la información alimenta 40 diarios, tres cadenas nacionales de televisión, 300 semanarios y cientos de emisoras de radio y TV. El español es “nuestro petróleo”, como se dijo hace tres años en el Congreso de la Lengua Española de Valladolid.

Uno de los aspectos que mejor denotan la fuerza del español es su pujanza como segunda lengua. Esta semana EL TIEMPO publicó un estudio de las escuelas internacionales de idiomas Berlitz según el cual el español es la tercera lengua más solicitada para el aprendizaje. Sobra decir que la primera es el inglés (¿quién no quiere aprenderlo?), preferido por 69 por ciento de los estudiantes.
Pero entre la segunda, que es el francés, y el español media menos de un punto de diferencia (6,8 y 5,9 por ciento, respectivamente).

Esta distancia se acorta cada año y pronto el español superará al francés, simplemente porque es más útil como idioma complementario. Algunas pistas sobre su empuje: el 60 por ciento de los estudiantes de universidad de Estados Unidos prefiere aprender español antes que otros idiomas; en ese mismo país, los doctorados de literatura española superan ampliamente a los de francés, alemán, portugués o italiano; los 40 centros del Instituto Cervantes en el mundo ven crecer cada año las matrículas en un 15 por ciento. Los escolares brasileños ingresarán pronto y masivamente a estas estadísticas.

Lo más importante del auge del español como segunda lengua son las posibilidades económicas que ofrece. Colombia podría aprovecharlas ampliamente gracias, entre otras, a su posición geográfica y a la fama de los colombianos como correctos hablantes de castellano. España recibe cada año más de tres millones de extranjeros que acuden a aprender español y dejan a su paso el equivalente de cerca de 900 mil millones de pesos.
Estados Unidos alberga el 70 por ciento de los que quieren aprender español en América, seguido por México (4,8 por ciento). Argentina acoge a 40 mil estudiantes de lengua, que no es poco. En Internet también aparecen academias de español para extranjeros en Chile y aún en Ecuador. Pero la presencia colombiana en este mercado es tan precaria que resulta casi inexistente.

Un buen programa organizado por instituciones educativas y la
Academia de la Lengua con apoyo del sector turístico y del Gobierno sería sin duda exitoso. Hace falta un Tubal que lo impulse.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

LA PALABRA DEL DÍA

PRESTÍGIO

El prestigio de ciertos políticos parece estar más de acuerdo con el sentido etimológico de esta palabra que con el significado que le damos hoy.
En efecto, prestigio proviene del latín praestigium, que se refería a la ilusión causada a los espectadores por los trucos de un mago. Este sentido todavía está presente en dos acepciones que el Diccionario de la Academia registra como poco usadas: «fascinación que se atribuye a la magia o que es causada por medio de un sortilegio» y «engaño, ilusión o apariencia con que los prestidigitadores emboban y embaucan al pueblo».
Este sentido es el que está presente en este trecho del escritor Pedro Montengón, fechado en 1784:

La imagen severa de la virtud de Leocadia y de sus gracias no hallaba ya rival, después que sacudió con los consejos de Hardyl el amoroso prestigio con que lo deslumbró la fácil correspondencia y el ardiente afecto de la graciosa hija de Howen.


La palabra latina estaba formada por el prefijo prae- ‘delante’ y el verbo stringere ‘apretar con fuerza’, con la idea de apretar los ojos, como se hace con una venda, para dejar ciega a una persona. El término se usó con este sentido hasta el siglo XVIII, cuando en francés se le empezó a dar a prestige el significado de ‘renombre, ascendiente, influencia’, y la afrancesada corte española de aquella época trasladó este significado a nuestra lengua.

Fonte: elcastellano.org